O poder da palavra, sua qualidade curadora e encolerizante, penso mesmo que ela deveria ser vendida em frasco com uma bula, assim como a bela música! Este livro me foi caro a primeira vez em que eu li, como sua pré-indicação atestava, o sofrimento alheio fez apaziguar o meu espírito. Hoje não o procuro com as mesmas aspirações, simplesmente o apologizo!
"21 de agosto
Em vão estendo meus braços para ela, de manhã, ao despertar de um penoso sonho; em vão a procuro à noite em minha cama, quando um devaneio feliz e puro me iludiu, quando julgava estar sentado ao lado dela na relva, e lhe pegava na mão cobrindo-a de mil beijos.
Ah, quando, ainda meio tonto de sono, a procuro e a seguir desperto, uma torrente de lágrimas brota de meu coração e choro, desolado com o futuro sombrio a minha frente!
19 de outubro
Ah, esse vácuo medonho que sinto no meu seio! Muitas vezes penso... Se pudesse uma vez, uma só vez, apertá-la ao peito, todo esse vácuo haveria de se encher."
É... Esse foi o ano dos casos efêmeros; um deles arrebatador e o outro cretino, mas ambos em suspenso. Sabe, queria mesmo era provar um dedo a mais de cada um antes da última despedida.
sábado, 6 de setembro de 2008
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