quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

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Tengo ganas de escribir un libro...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Para estarmos vivo.

"Um amigo me disse, certa vez, que o maior erro que podemos cometer é acharmos que estamos vivos quando, na verdade, estamos dormindo na sala de espera da vida. O segredo é combinarmos as habilidades racionais da vida desperta com as possibilidades infinitas de nossos sonhos."

Walking Life

Eu acredito na pontência deste momento, tenho fé que em cada ínfimo instante da minha vida existe a possibilidade para transformar toda ela. Por isso estou aberto às experiências, por isso não quero renunciar às oportunidades sejam elas dadas de bom grado ou conquistadas à suor e sangue. Duvidas de minha crença? Vejo a incredulidade em seu rosto ademais do ar de despeito e deboche. Tenho 23 anos e nada usufrui da vida, realizei lindos ensaios com ela e levei tantos outros golpes da mesma, entretanto sinto o peso dos novos dias que alvorecem à minha frente.
Sobre essa mesa despejo algumas angústias e anseios porque não ignoro a fertilidade deste solo. Sei que tu tem tanto a me ensinar e desejo ardentemente cada pensamento inacabado em cada frase desafinada. Refletir sobre a existência é racionalizar aquilo que somente pode ser sentido e tudo que aqui escrevo deve ser apenas tradução daquelas palavras de alento que ouvimos enquanto subimos nossa inifita escadaria. A vida começa quando decidimos valorá-la e gozá-la, por isso estamos aqui agora, para nos apercebermos desta dádiva. Antes admito, não creio somente em experiências humanas, entrevejo também o néctar da descoberta em cada greta escura de rocha, em cada folha orfã sequestrada pelo vento, em toda incessante verborragia do riacho. A natureza sempre foi a minha maior mentora e minha segunda mãe, por isso costumo dizer que a noite me protege e que não importa em que estado de solidão eu esteja, eu sempre posso escutar uma melodia.
Então, levanto da companhia de vcs, feliz por ter me acercado mais da minha própria verdade que não está somente no meu interior mas em tudo que porventura me tocar. Sigo o meu caminho e deixo livre o passo para o de vcs tendo em mente que o sonho que tive na última noite pode estar realizado na verossimilhança de amanhã.

Waking Life





"O homem autodestrutivo sente-se totalmente alienado e solitário. Ele é um excluído da comunidade. Ele diz para si mesmo: "Eu devo estar louco". O que ele não percebe é que a sociedade, assim como ele próprio tem um interesse em perdas consideráveis, em catástrofes. Guerras, fome, enchentes atendem a necessidades bem-definidas. O homem quer o caos. Na verdade, ele precisa disso. Depressão, conflitos, badernas, assassinatos. Toda essa miséria. Somos atraídos a esse estado quase orgiástico gerado pela destruição. Está em todos nós. Nos deliciamos com isso. A mídia forja um quadro triste, pintando-as como tragédias humanas. Mas a função da mídia não é a de eliminar os males do mundo. Ela nos induz a aceitar esses males e a nos acostumarmos a viver com eles. O sistema quer que sejamos observadores passivos. Vc tem um fósforo? Eles não nos deram qualquer outra opção, à exceção do ato participativo ocasional e puramente simbólico do "voto". Vc prefere o fantoche da direita ou o fontoche da esquerda? É chegado o momento de eu projetar minhas inadequações e insatisfações nos esquemas sociopolítico e científico. Deixar que minha própria falta de voz seja ouvida."

Velha montanha


"Entonces en la escala de la tierra he subido entre la atroz maraña de las selvas perdidas hasta ti, Machu Picchu.

Madre de piedra, espuma de los cóndores.

Alto arrecife de la aurora humana.

Pala perdida en la primera arena.

Ésta fue la morada, éste es el sitio: aquí los anchos granos del maíz ascendieron y bajaron de nuevo como granizo rojo. Aquí la hebra dorada salió de la vicuña a vestir los amores, los túmulos, las madres, el rey, las oraciones, los guerreros."


Penetro humildemente neste reino de pedras, oculta entre as nuvens e das vistas humanas. Passeio pelos seus corredores, cômodos e praças com a mesma cerimônia de um sacertote que se prepara para a liturgia, com essa disposição respeituosa pretendo ser merecedor dessa visita. Não busco suas benesses energéticas, procuro simplesmente o silêncio que ressoa dos meus passos. Investigar seus templos, tocar suas rochas, me perder em seu labirinto é o meio pelo qual eu optei para chegar até mim - para chegar até o centro do meu ser. Se o fim da minha jornada estava escrito entre as ranhuras de seus encaixes perfeitos eu não sei, o que transparece sobre o desenho de meu rosto são as gotas de suor e as lágrimas de emoção. Estou à conquista de um sonho ou à conquista da verdade?
Entre deslumbramento e curiosidade minha busca parecia não se contentar e assim eu caminhava e escalava aquelas escadas infinitas, degraus que pareciam estar sondando o céu e suas divindades. Apesar do cansaço que consumia meu corpo e debilitava minhas pernas um estranho desejo me alçava até o seu último pico, Wayna Pichu. Foi naquele caracol de escadarias que, envolto entre a névoa e o suspense daqueles séculos de segredos, eu pude observar a grandeza daquele monumento. Minha mudez e encanto só seriam interrompidos pela arfagem e pelo pavor da vertigem. Quantos miram a ti todos os dias e menosprezam a sacralidade de sua história? Uma turba de turistas que invade a privacidade dos nomes que ainda ecoam por aquelas ruínas e inundam os vales e cerros daquela parte do universo. Homens e mulheres de todas as idades e idéias que iluminam a banalidade de seus interesses com o flash de suas cameras e que ameaçam o real significado daquelas edificações.
Mesmo receando perturbar a tranquilidade daquele santuário adentrei e me estabeleci no templo do Condor e com calma observava seus rincões até chegar ao centro da sala aonde um relevo de pedra emergia do solo figurando aquela ave símbolo dos Andes. De lá a abertura era para o firmamento, aquela conjugação de tons e astros, abóboda que emoldura o Tawantinsuyu, um império quase tangível à imaginação. A paz e felicidade vertiam do meu peito e compunham um quadro onírico de sensações. Era a satisfação de um sonho, a conformação de mais uma etapa da minha existência: àquele cujas llamas conhecem tão bem. A experiência máxima de um ser humano concedida pela possiibilidade de estar vivo e poder decidir sobre o seu destino.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

La unica cosa que importa es el amor

Regresso destas semanas de distância para descobrir a importância do amor, pois de tudo isso é somente ele que importa. Reservo essa verdade para essas poucas linhas e para todo o resto da minha vida, quero saber que se hoje não sou totalmente feliz pelo menos eu me sinti e estou vivo. E usufrui intensamente dessa dádiva ou maldição outorgada por Afrodite para conhecer a origem de todas as dores que hoje molestam o meu corpo e alma. Claro, posto que amar é estar vunerável a dor, doação que conhece esse peso como única moeda de troca. Entretanto, furtarsse a esse sacrfício é também renegar a condição de humano.
"O amor é a única coisa, amor e perda, perda principalmente. O amor não foi feito para sermos felizes, mas para nos sentirmos vivos." A boa fé da existência apenas nos é demonstrada quando finalmente criamos a conciência de que dessa passagem nada adquirimos, saímos desnudos da mesma forma como quando entramos. Por isso não tenho vergonha de dizer que sofri e todavia sufro, é esse mesmo fardo que me mantém nessa realidade. Percebe então, a importância do amor? É dele que retiramos o alento para continuarmos respirando ademais de ser o responsável por nossa história pessoal. Ou vc duvida que tanto sua última batalha vencida como a sua primeira derrota não tiveram como mesmo fim o amor?
Costumo dizer que me enamoro todos os dias em todas as horas, mas que nunca me desenamoro porque isso que nasce de diferentes fontes com odores e tonalidades distintas me agarra para nunca mais largar. Sendo assim, guardo todas as minhas promessas para quando usted quiser ver-las cumpridas. A sinceridade do meu amor está em toda essa dor que eu sinto e seguirei sentindo até o fim da minha existência.