segunda-feira, 28 de junho de 2010

Seras el lugar que busco?

"- sabes que? ahora me hiciste acordar

- hay un lugar en mendoza que se llama isidro

- isidro es un lugar en la montaña, no muy alto, en donde hay energia pura y absoluta
- te voy a llevar si podemos

- viene gente de todo el mundo

- dice que es porque es sol tiene una coneccion directa con el centro de la tierra

- vienen muchos a estudiar ese terreno
de todo elmundo

- es un lugar muy cuidado,muy reservado
cerca de un lugar al que llamamos challao
- mi mamá fue un par de veces, yo no he ido

- estas bien?

- que pensas?

- quien sos vos ?

- con miedo a vivir?
- o con miedo a encontrarte con vos mismo?

- creo que sos el unico que sabe quien sos realmente, solo Dios y vos
- sos el unico dueño de tu verdad"

This is the end, my only friend, the end

Se nos colocamos em busca do infinito, do labirinto ou do além o que deve realmente estar posto são os caminhos que tal peregrinação tomará. Se aspiramos ao desconhecido o certo é que não existem estradas únicas e verdades inexoraveis, importa então somente que nossa trip de autodescoberta não colida com trilhas alheias e com um feitio egoísta congestione toda a Via-láctea. Todos os córregoss desembocam no ralo do absoluto e se todas as ideologias estão mortas, por que não revivermos as crenças pagãs passadas para nos darmos uma existência menos dolorosa?

sábado, 19 de junho de 2010

Cuide de você

"Sophie

Há algum tempo, venho querendo lhe escrever e responder o seu último e-mail. Simultaneamente me pareceria melhor conversar com você e dizer o que tenho a dizer de viva voz. Mas pelo menos será por escrito.
Como você pôde ver, não tenho estado bem ultimamente. É como se nã me reconhecesse na minha própria existência. Uma espécie de angústia terrível, contra a qual não posso fazer grande coisa, senão seguir adiante para tentar superá-la, como sempre fiz. Quando nos conhecemos, você impôs uma condição: não ser a "quarta".
Mantive o meu compromisso: há meses deixewi de ver as "outras", não achando obviamente um meio de vê-las, sem fazer de você uma delas. Achei que isso bastasse; achei que amar você e o seu amor seriam suficientes para que a angústia que me faz sempre querer buscar putros horizontes e me impede de ser tranquilo e, sem dúvida, simplesmente feliz e "generoso" se aquietasse com o seu contato e na certeza de que o amor que você tem por mim foi o mais benéfico para mim, o mais benéfico que jamais tive, você sabe disso.
Achei que a escrita seria um remédio, que meu desassossego se dissolveria nela para encontrar você. Mas não. Estou pior ainda; não tenho condições sequer de lhe explicar o estado em que me encontro. Então, esta semana, comcei a procurar as "outras". E sei bem o que isso significa para mim e em que tipo de ciclo estou entrando. Jamais menti para você e não é agora que vou começar. Houve uma outra regra que você impôs no início de nossa história: no dia em que deixássemos de ser amantes, seria inconcebível para você me ver novamente. Você sabe que essa imposição me parece desastrosa, injusta (já que você ainda vê B., R.,...) e compreensível (obviamente...); com isso, jamais poderia tornar seu amigo. Mas hoje, você pode avaliar a importância da minha decisão, uma vez que estou disposto a me curvar diante da sua vontade, pois deixar de ver você e de falar com você, de aprender o seu olhar sobre as coisas e os seres e a doçura com a qual você me trata são coisas das quais sentirei uma saudade infinita. Aconteça o que acontece saiba que nunca deixarei de amar você da maneira que sempre amei desde que nos conhcemos, e esse amor se estenderá em mim e, tenho certeza, jamais morrerá. Mas hoje, seria pior das farsas manter uma situação que você sabe tão bem quanto eu ter se tornado irremediável, mesmo com todo o amor que sentimos um pelo outro. E é justamente esse amor que me obriga a ser honesto com você mais uma vez, como última prova do que houve entre nís e que permanecerá único.
Gostaria que tudo tivesse tomado um rumo diferente.
Cuide de você"

Uivo

Dor intestinal e a tortura das conversas alheias que te excluem de uma mundo qualquer que não te interessa - casais, crianças, idosos, todos de aparência tranquila e pouco miseráveis
que constrastam com a minha condição de desgraçado que desconhece laços e despedidas
que observa e uivas enquantos os transeuntes passam e lançam migalhas de atenção e agradeçe aos poucos que tentaram penetrar o muro de arredismo
que a embriaguez corrói e corrompe, enegrecendo as vistas ao invés de permitir o passe livre para o trato social
que grita para aqueles que duvidam da peste e foge para não contaminá-los, assumindo assim o status de herói ou covarde
que brinda em comemorações sem significado para não usurpar o bom humor que copula a todos os semblantes e sendo assim, apresenta da mesma forma um sorriso de merda no rosto
que trava um embate pessoal contra o pessimismo e o desespero ao se convidar a ambientes hostis
que masturba as chances de dignidade enquanto corre da vergonha da descoberta de seus atos escusos, porque insiste em mostrar máscaras
que devem ocultar a pele deformada pelo cancro e o espírito dissolvido em páginas de poemas, contos, teses sem sentido
que treme ao relento esperando a alvorada surgir sem um pedaço de carne fresca para se aquecer ou transar
que chora e resmunga desenjando a morte e o fim dos dias que antecedem o milagre da autodescoberta ou quem sabe um resnacimento

terça-feira, 15 de junho de 2010

Desejos de uivar

A vida, o gozo, o desabrochar do que seram feitos? Que momentos/sentimentos conseguem promover tal concretização? Construímos a nós mesmos dessa imperiosa vontade de viver? Ou erguermos esse edifício através de experiências e suas ulteriores digestões, algumas de efeitos extremamente deletérios? Movimento natural mas de complexa interpretação. Tudo tem um tempo particular e exato; algumas árvores desabrocham suas flores somente após a primavera, alguns frutos maturam sua carne depois do período da fome. Pergunto então, devemos culpá-los por tal especificidade ou excentricidade? Ou poderemos respeitá-los quanto a sua natureza e humildemente apreciar sua beleza?
Apreendemos o universo através da percepção, fabricação de uma imagem da qual daremos colheita dos conceitos que posteriormente servirão á sua interpretação. Procedimento enviesado que cedo ou mais tarde engessará nossa qualidade de apreciação, pois não atentaremos mais ás peculiaridades inatas, mas apenas aos resultados de análises rigorosas. A beleza não pode ser algo normal ou estanque, mas sim, idiossincrática e mutável ou seja puro prisma póetico. Además, quem duvida de que o medonho para uns, pode ser atraente para outros? Sabes, é daqui que eu distingo a verdadeira graça de pertencer a espécie racional.
Entretanto, para outros essa multiplicidade pode parecer perigosa, essa não adequação á categorias cartesianas impõe necessariamente uma barreira á ordem, afinal que regra sobreviveria á tantas exceções? O grande cranco do coletivismo é exatamente esse sufocamento arbitrário do individualismo; em função da promessa de justiça social entregamos a possibilidde da crítica existencial, seja material, imaterial ou coisa que o valha...
A cada vivência pessoal e individualizada nós moldamos um aparelho pessoal interpretativo da realidade que pouco terá de vulgar e nossas opiniões, comportamentos, aspirações consequentemente já de muito estarão determinadas. Como eu disse, a cada personalidade é estipulado um prazo único de leitura e posterior decomposição. Que mal tenho eu se só consigo enchergar tranquilidade e inspiração na matéria viva da natureza, se encontro beleza nesses estados cotidianos e naturais de putrefação? Se "uma melancolia solitária torna-se base de uma grande poesia lírica, e a fuga para a vida ídilica do campo, uma necessidade imperiosa provocada pelo mal-estar que os romanticos experimentam quando se encontram na cidade."? Então voltemos áquela infame sina da humanidade de que, vc sabe, até mesmo de sacos de fezes podem nascer flores, frutos e beldades!

domingo, 6 de junho de 2010

Aos que a sociedade suicidou.

Dêem-me espaço, pois eu preciso respirar, necessito da terra sob meus pé, de frutas frescas sobre meus olhos para me alimentar; dêem-me a vida que me sacaram quando me confinaram neste labirito de concreto: com vielas escuras, sem a sorte de Ariadne para me guiar e apenas olhares alheios a me suspeitar. Neste espaço cinza e estéril sufocam a cada dia nossa ânsia por transformar! E não negue corpo citadino, afinal como poderíamos enxergar se nossas vistas já estão supuradas de conformismo e indiferença?
É dessa ordinariedade anti-movimento que quero me libertar, dessa padronização do olhar, desse embrutecimento da sensibilidade imposta a cada dia sem cessar.Creem-me o sistema não pode nos parar, pois se mesmo entre as frestas de tijolos podem aspergir botões de rosas que nos impedirá de encontrarmos a verdadeira natureza da realidade? Por séculos nasceram entre nós seres capazes de penetrar o vazios do establishment comportamental, moral, artítico, etc para sobreviver em espaços pessoais de plena prcepção que, se particular, era também aglutinadora. Se duvidam. aventurensse sobre suas obras, sobre seus restos mortais de vivência que nossa sociedade ainda não queimou ou ingessou. Pois partimos desses mesmo passos, não para seguir em um mesmo rumo, mas sim, de uma mesma forma: libertária e inconciente. Chamaram a esta turba de loucos inconcequentes, mas seus esforços de represália seram mormente reflexos de pavores sonambulares.
Dedico estes escrito aos que a sociedade suicidou, aos que em batalhas individuais sucumbiram frente aos status quo sanitário. Resta nos, como orfãos desses mártires poéticos levar-mos oferendas a suas criptas, promover-mos odes laudatórias, mas acima de tudo, concretizar seus sonhos de impossibilidade!