Madrugada, marcha vacilante e ligeira, pânico e solidão - the most loneliest night of my life - até mesmo a lua me negava suas cores. Miscelânia de sentimentos e sensações: raiva, amargura e tristeza disputavam a hegemonia desta agonia arquejante..."Será que é mesmo por essa rua?". O silêncio e o vazio das avenidas destoavam da confusão que anuviava as minhas vistas e o meu raciocínio - precisava dele para retornar ao lar. Uma vitrine, luzes e utensílios se postavam a minha frente como a flâmula que enfurece o touro e prejudica o seu juízo... O contraste mudo com o indigente em seu ninho de penúria, imagens/idéias conflitantes que incitavam meu desgoto e revolta. O discrepante sonho de consumo da classe média do sala-quarto-cozinha que iluminava o sono das lástimas da condição humana! Uma pedra, um avo, um impeto e estilhaços - alarme e a consequênte desorientação - não queria aquecer o peito, queria vingar a alma.
O lobo se refestela como uma hiena.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
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