A razão de uma vida está em seus momentos, é na especificidade destes fatos que encontramos a justicativa de uma existência. Então um único flagrante pode definir todo o seu destino, é isso o que Borges dizia e ai está uma verdade na qual eu acredito. Como poucos instantes podem carregar consigo a desculpa de tantos anos? A resposta não está na lógica cartesiana, mas sim, na crença de um sentido para a realidade. Em um labirinto de perspectivas, só nos resta acreditar no corredor menos nublado. O que eu tento a explicitar aqui é a fé de uma convicção.
Por regra uma vivência é constítuida de percalços, simples objeções a planos traçados com afinco e esmero. Obstáculos estes que derrubam até a mais forte e sólida das seguranças. Picos entre vitórias e derrotas que derrubam até o mais nobre dos espíritos então, aonde reside o significado desta guerra (se é que a destruiçao prove uma direção)? Uma inclinação pessoal me diz que as pergunta existencialistas não admitem respostas... Vivemos a mercê então, de nossas idiossincráticas verdades? Acaso este que não dá sabor as narrativas, muito menos ao cotidiano. Por isso, esse texto não é uma concessão ao pessismo, mas antes um levante em favor da esperança de ventos melhores!
Deixo então, para o último parágrafo a descrição da ocasião para tal provérbio :"Cualquier destino, por largo y complicado que sea, consta en realidad de un solo momento: el momento en que el hombre sabe para siempre quién es." Esta aqui, a oportuniadade que desenhará os limites da trama ou o que eu humildemente chamerei de meu destino. Que o produto da adega seja farto e os gozos infinitos!
domingo, 11 de abril de 2010
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