domingo, 6 de junho de 2010

Aos que a sociedade suicidou.

Dêem-me espaço, pois eu preciso respirar, necessito da terra sob meus pé, de frutas frescas sobre meus olhos para me alimentar; dêem-me a vida que me sacaram quando me confinaram neste labirito de concreto: com vielas escuras, sem a sorte de Ariadne para me guiar e apenas olhares alheios a me suspeitar. Neste espaço cinza e estéril sufocam a cada dia nossa ânsia por transformar! E não negue corpo citadino, afinal como poderíamos enxergar se nossas vistas já estão supuradas de conformismo e indiferença?
É dessa ordinariedade anti-movimento que quero me libertar, dessa padronização do olhar, desse embrutecimento da sensibilidade imposta a cada dia sem cessar.Creem-me o sistema não pode nos parar, pois se mesmo entre as frestas de tijolos podem aspergir botões de rosas que nos impedirá de encontrarmos a verdadeira natureza da realidade? Por séculos nasceram entre nós seres capazes de penetrar o vazios do establishment comportamental, moral, artítico, etc para sobreviver em espaços pessoais de plena prcepção que, se particular, era também aglutinadora. Se duvidam. aventurensse sobre suas obras, sobre seus restos mortais de vivência que nossa sociedade ainda não queimou ou ingessou. Pois partimos desses mesmo passos, não para seguir em um mesmo rumo, mas sim, de uma mesma forma: libertária e inconciente. Chamaram a esta turba de loucos inconcequentes, mas seus esforços de represália seram mormente reflexos de pavores sonambulares.
Dedico estes escrito aos que a sociedade suicidou, aos que em batalhas individuais sucumbiram frente aos status quo sanitário. Resta nos, como orfãos desses mártires poéticos levar-mos oferendas a suas criptas, promover-mos odes laudatórias, mas acima de tudo, concretizar seus sonhos de impossibilidade!

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