"Moça, olha só o que eu te escrevi
É preciso força pra sonhar e perceber
que a estrada vai além do que se vê
Sei que a tua solidão me dói
e que é difícil ser feliz
mas do que somos todos nós
você supõe o céu.
Sei que o vento que entortou a flor
passou também por nosso lar
e foi você quem desviou
com golpes de pincel
Eu sei, é o amor que ninguém mais vê
Deixa eu ver a moça
Toma o teu, voa mais
que o bloco da família vai atrás
Põe mais um na mesa de jantar
por que hoje eu vou pra aí te ver
e tira o som dessa TV
pra gente conversar
Diz pro bamba usar o violão
pede pro Tico me esperar
e avisa que eu só vou chegar
no último vagão
É bom te ver sorrir
Deixa vir à moça
que eu também vou atrás
e a banda diz: assim é que se faz!
Sei que a tua solidão me dói...
Sei aquela mesa de jantar..."
A letra dessa música é quase uma epopéia! A nível sentimental e habitual, claro, mesmo assim de uma força avassaladora e opressiva... não sei mais se estou pensando na letra ou na minha rotina, acho que ambas se misturam...
E aquele trompete na parte final? Ah, encerrando de maneira igualmente melancólica e com grande regozijo... eu diria mais: triunfal!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário