É refletindo sobre isso que eu vejo o quão frágeis são as relaçõoes, como anos de convivência podem ser definidos por um dia de mau humor ou um ato falho. Deve por isso que evito tanto as pessoas, me refugio dentro desse meu enclaustro de misantropia; não queria mas me sinto tão protegido – claro deprimido e solitário também – mas principalmente resguardado das chagas de separação/afastamento/rompimento. Algumas profundas outras benignas porém nenhuma perene, infelizmente todas me estão gravadas na memória, todas me atormentam durante a noite e fazem o som do vento se assemelhar ao barulho de fantasmas; é o que na verdade todas são: sombras vivas de um passado não muito longínquo, oras pois, são somente duas décadas de existência; quiçá aos quarenta eu não consiga a dispensa dessa obrigatoriedade de viver. Mas como dizia... nem de tudo se pode fugir para sempre (a minha porta pode ser a última do quarteirão, mas nem por isso deixário de ser tocada a companhia) iguais exigiram a minha presença, outros buscarão mais, talvez ao ponto de eu não conseguir ofertar... O que quero dizer é que minha fortaleza será rompida, minhas defesas cederão e eu não terei como faltar à imposição dessas relações, algumas de longa duração outras de epílogo indefinível, entretanto todas de reciprocidade inegável.
Desconstruirei esse trato, o que são relações? Contratos, eu digo! De cláusulas discerníveis e irrevogáveis, contudo sem estipulação de termo. Suas conclusões estão a deriva, nesse balanço da maresia elas estão revoltas em uma dinâmica social de muitas definições. Queria eu saber das respostas, mas se quer certeza de algum fato vou ter; queria intender essa insistência, será um desafio para os homens ultrapassarem essa minha barreira de reclusão social? Tantos que a vencem e se deixam largadas pelo caminho sem um suspiro ou justificativa; eu nunca acreditei nelas, nem se quer reprovo minhas inverdades, pois que exemplum posso ser/dar, então?
Por que não ficas mais um pouco? Por que tens que sumir e levar consigo meus melhores anos? Se não é eterno, não dá! Não posso me assistir nessa lapidação, não posso deixar eu morrer aos poucos: pedaços meus espalhado às ruas, sem forças para juntá-los. Queria ter, juro, mas tantas feridas abertas já me deixam fraco e desesperado, sem vontade ou receoso de gritar... Queria apenas cantar-apenas cantar, mas eu não sou como o cara que canta no caminho da República até o banheiro da fflch. É assim que vc prefere, não é? No final é assim mesmo, elas vão e vem e eu fico: um pobre diabo! Oh, até tu brutus?! Me afirmaste tanta compaixão e confiança, me furaste, veracidade, os olhos sem eu ver e da pior forma: pelas costas... Podia ao menos ter respeitado meu luto.
Escrevo isso e lágrimas acentuam as linhas do meu rosto, aquelas das quais vc ousou um dia ter dito que sonhou. Eu ainda sou seu, faça dessa carcaça oca o que quiseres, mas não recrimine minha burra de reminiscências, é rei aquele que vive de lembranças em uma nação de desmemoriados/desmonumentalizados! Por isso eu sobrevivo a mais uma calamidade, dobrando o horizonte ainda estão os invernos vindouros. Lhe faço um último pedido: se já for tempo de ir, me faça acreditar que eu dei autênticos motivos.
Não quer deixar a chuva passar antes de ir?
Desconstruirei esse trato, o que são relações? Contratos, eu digo! De cláusulas discerníveis e irrevogáveis, contudo sem estipulação de termo. Suas conclusões estão a deriva, nesse balanço da maresia elas estão revoltas em uma dinâmica social de muitas definições. Queria eu saber das respostas, mas se quer certeza de algum fato vou ter; queria intender essa insistência, será um desafio para os homens ultrapassarem essa minha barreira de reclusão social? Tantos que a vencem e se deixam largadas pelo caminho sem um suspiro ou justificativa; eu nunca acreditei nelas, nem se quer reprovo minhas inverdades, pois que exemplum posso ser/dar, então?
Por que não ficas mais um pouco? Por que tens que sumir e levar consigo meus melhores anos? Se não é eterno, não dá! Não posso me assistir nessa lapidação, não posso deixar eu morrer aos poucos: pedaços meus espalhado às ruas, sem forças para juntá-los. Queria ter, juro, mas tantas feridas abertas já me deixam fraco e desesperado, sem vontade ou receoso de gritar... Queria apenas cantar-apenas cantar, mas eu não sou como o cara que canta no caminho da República até o banheiro da fflch. É assim que vc prefere, não é? No final é assim mesmo, elas vão e vem e eu fico: um pobre diabo! Oh, até tu brutus?! Me afirmaste tanta compaixão e confiança, me furaste, veracidade, os olhos sem eu ver e da pior forma: pelas costas... Podia ao menos ter respeitado meu luto.
Escrevo isso e lágrimas acentuam as linhas do meu rosto, aquelas das quais vc ousou um dia ter dito que sonhou. Eu ainda sou seu, faça dessa carcaça oca o que quiseres, mas não recrimine minha burra de reminiscências, é rei aquele que vive de lembranças em uma nação de desmemoriados/desmonumentalizados! Por isso eu sobrevivo a mais uma calamidade, dobrando o horizonte ainda estão os invernos vindouros. Lhe faço um último pedido: se já for tempo de ir, me faça acreditar que eu dei autênticos motivos.
Não quer deixar a chuva passar antes de ir?
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