sexta-feira, 3 de julho de 2009

- O próximo a falar é o Fernando

O que a minha incivilidade não me permite dizer em comitês, comandos, assembléias, plenárias eu registro aqui:

- O que me marcou no Movimento desse ano não foram as derrotas opressoras ou as vitórias exíguas, foram sim, duas impressões: primeiro, avançamos de fato, demonstramos força apesar dos bloqueios e reveses, impomos derrotas às direções e manifestamos nosso desejo de mudança, apesar disso - devemos reconhecer - menosprezamos o momento e o potencial dessa abertura e relegamos em falas ao léu a função do homens no processo histórico. Segundo, está claro sob qualquer perspectiva que se enxergue, estamos isolados, náufragos em ilhas de conciência que povoam mares de ingnorância, então o que devemos fazer para atrair essa massa de indiferentes? Nós já os perdemos e mentimos a nós mesmos se dissermos que não, eles foram corrompidos por suas cabeças obtusas com o aval do aparelho institucional, visto que foi da democracia que se valeram para se ausentarem da luta e nos atacarem pelas costas enquanto corriamos aparvalhados. É esta mesma democracia indivialista que defende o direito de "ir e vir" de uns e furtam aos outros o dever à ação direta e nos impôe assim, labirintos burocráticos.
Pois todos atentam para o absurdo que é a crimialização do piquetes e ocupações, instrumentos legítimos, constitucionais e históricos da nossa luta por direito iguais, meio mais que revolucionário, recurso efetivos para se fazer frente aos aparelhos de manutenção da ordem e do status quo. Mas se também nos usurpam dessas prerrogativas, o que nos resta?

- Conclua.

- A Repúlica está morta e Res privada foi declarada!

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